Minha felicidade era extrema como a de Elouise e Andy era também, eu expressava necessidade em sair daquele lugar estranho desde o dia em que o cara estranho, eu tinha medo do que ele poderia fazer com Elouise, e também, Andy e eu já que agora estávamos fazendo parte de sua vida. Acho que nunca me senti tão feliz em toda minha vida, então corri para o quarto e juntei toda as nossas coisas, roupas, calçados, lençóis e tudo que era direito nosso e levo para o carro. Eu peço a Elouise para me ajudar para que possamos ir o mais rápido possível e entregar as chaves da casa para o seu dono. Elouise pega as malas e coloca na mala do carro, vou para a cozinha e recolho toda a comida que compramos á pouco tempo.
Andy: Eu vou ver se esquecemos mais alguma coisa.
Andy então sobe e revista os quartos, trazendo consigo seu livro de poesias que ele lia todas as noites antes de dormir.
Andy: Eu não acredito que você iria deixar ele aqui.
Allie: Oh, desculpe! Eu não o vi.
Andy: Meu precioso.
Andy amava aquele livro tanto quanto eu, eu acho. Mas eu não ligava pelo amor dele por aquele livro, ele sempre citava seus versos para mim antes de dormir e eu sempre dormia com aquela sua voz docemente grossa que entrava pelos os meus tímpanos como uma bela musica clássica, com um tom suave e doce. Eu amava sua voz.
Elouise e eu entramos na casa para pegar mais caixas para colocar na mala e finalmente irmos embora, eu fecho o porta-malas mas algo estranho estava ao redor, eu não via Andy em lugar nenhum.
Allie: Andy? -Grito por seu nome, mas sem resposta- Andy, sem gracinhas, por favor.
Mas novamente não obtive resposta. Aquilo me preocupou um pouco, eu não sei se era uma de suas brincadeiras ou realmente algo tinha acontecido.
Allie: Elouise você o viu?
Elouise nega fazendo sinal com a cabeça, então eu vou olhar por traz da casa que tinha uma bela macieira com ótimas maçãs vermelhas e doces, porém, não tinha sinal do Andy, "não faz isso, por favor" penso comigo mesma. Eu volto para a frente da casa e para a minha surpresa, Elouise também não estava lá, então meu coração fica acelerado e minha respiração ofegante, uma leve tontura me toma e quase caio nas escadas de entrada da casa. "Isso não pode está acontecendo", pensei. De olhos fechados minha mente perturbada volta para me assombrar, o que eu mais odiava, era que minha mente me tomasse e me fizesse ficar um louca e depressiva pelas coisas que eu lembrava do passado, coisas que eu tentava esquecer para nunca mais pensa-las, mas elas sempre voltavam e isso era a minha morte.
Eu abro meus olhos e olho tudo que estava ao meu redor, de repente, em um canto de toda aqueles matos que tinha por lá, estava "O cara que eu vi na mata", sim, meu coração quase sai pela boca causado pelo susto que levei. "Não pode ser", pensei, "Isso não é real". Ele ameaça vim em minha direção, mas antes que ele chegue eu tomo minhas forças e corro para dentro da casa e tranco a porta, chutes são feitos na porta e vejo que minhas mãos estão tremendo mais o normal, minha pele devia está pálida como uma folha de papel virgem. O que eu iria fazer se ele conseguisse entrar, o que seria de mim se ele também me pegasse, e o mais importante, onde ele levou Andrew e Elouise, o que vão fazer com eles. Meu Deus, eu não poderia estar mais ferrada que agora.
Perdida em meus pensamentos eu mau conseguia pensar em como escapar dali, pensar em como trazer Andy e Elouise de volta, pensar em como sair dali, mas eu não tinha forças ou coragem para se tornar uma heroína e salvar pessoas porque tudo é ficção, não é real e tudo pode dar errado e todos acabar morrendo e esses tipos de pessoas habitando na terra fazendo coisas ruins pessoas inocente, sabe lá quantas pessoas esse cara já matou, tortura e abusa a vida de alguém apenas para sua diversão, claro, diversão, é uma diversão torturar e matar alguém para os psicopatas doentios.
Quanto menos esperava, a porta é arrombada e ele entra com uma arma na mão ameaçando atirar na minha cabeça.
- Olá, minha criança. - Diz ele com um tom de ironia.
Isso meteu mais medo do que quando ele ameaçou correr atrás de mim.
- Eu tenho um presente para você no meu depósito, na verdade, dois presentes. Você irá gostar muito. Mas eu tenho que esperar um amigo para poder me ajudar a levar você até o presente.
Allie: Por que estão fazendo isso?
- Por diversão, eu acho.
- Cheguei!
Uma voz desconhecida ecoa na sala, era uma voz masculina e um pouco falha.
- É bem mais bonita de perto. - Diz o que acaba de chegar.
- É sim, vamos leva-la.
Eu senti que eles não poderiam me levar, eu tinha que que escapar de alguma forma. Então eu subo as escadas correndo para chegar até o quarto, mas algo me puxa pelos cabelos fazendo eu cair escada abaixo e quase quebrar o pescoço.
- Devagar ai mocinha, você não vai a lugar nenhum. - Diz o cara que matou a familia da Elouise.
Ele pega um pequeno saco que dava para fechar na palma da mão e continha uma substancia em pó branco, então ele despeja na minha boca enquanto o outro, seu comparsa segurava meus braços para que eu não pudesse impedir sua ação.
- Não vai demorar muito. - Diz o mesmo que injetou essa substancia em mim. - É melhor engolir.
Eu não tinha escolha pois ele tampava minha boca e aquilo tinha um gosto desagradável para continuar saboreando, então eu engulo. Não demora muito para que eu comece a sentir sonolência e me sentir fora de controle dos meus movimentos, tudo estava ficando embaçado e escuro, então eu apago.
...
"Isso não é real, é tudo um sonho. Eu irei acordar e finalmente estarei na minha casa. Isso não é real"
"Isso não é real"
"Isso não é real"
"Isso é real. O mundo em que vivemos é também habitado por monstros e seres indesejáveis que mata por vontade e prazer. Isso é o real. Pessoas morrem de graça por causa de monstros como esses tipos de seres que estão presente em nosso dia-a-dia. Você pode não perceber, mas ele está te observando o tempo todo e morde os lábios a cada pensamento que ocorre em sua mente de como te torturar e sentir o gosto do seu desespero e pânico. Grite o quanto quiser, ninguém vai ouvir. Só há ele e você. Você reza para que morra o mais rápido possível e fugir de todo aquele sofrimento, pois a morte é a sua única saida. Você quer lutar, mas não é forte suficiente. Não adianta minha pequena criança, isso é o real, é o mundo em que vives.
Lembre-se, você nunca está sozinho."
...
Uma luz ilumina meu rosto fazendo-me acordar, eu sinto dores de cabeça e no corpo, minha vista ainda estava recuperando o seu estado normal e então procuro saber onde eu estava e o que fizeram comigo. Oh Deus, eu estava em um quarto estranho, tudo era muito empoeirado e fedia a velho e sujo, minhas mãos estavam amarradas e foi o que mais me deu desespero, elas estavam machucadas por causa das cordas arrochadas.
- Você está bem?
Eu conhecia essa voz, a voz da meninina que aos poucos eu estava criando laço consigo. Elouise.
Allie: Elouise? Você está bem?
Elouise: Bom, eu estou um pouco.
Eu não estava vendo seu rosto direito por causa da minha vista toda embaçada, mas quando ela voltou ao normal percebo que seu rosto está inchado e ferido e que ela também estava amarrada. O que eles haviam feito.
Allie: O que eles fizeram com você? -Digo num tom preocupada
Elouise: Eu lutei, Allie. Eu tentei fugir, mas isso acabou dando errado.
Allie: Eu não posso acreditar -Então começo a derramar lagrimas- Não posso, não posso.
Elouise: Eu também estou assustada, Allie, eu sou uma criança, mas eu não vou deixar que esses filhos da puta acabem com a gente. Eu aprendi a ser forte.
Eu fico surpresa pelas suas palavras. Era verdade, ela era apenas uma criança e muito corajosa para a sua idade.
Elouise: A gente vai sair daqui.
Eu crio um pouco de esperança com as sábias palavras de uma garotinha de 14 anos que tentava me acalmar mesmo sabendo que tudo poderia dar errado.
Allie: Onde está o Andy?
- Está aqui. - Diz o cara que segurou as minhas mãos enquanto estávamos na casa.
Allie: ANDREW!!
Eu não podia acreditar, o que fizeram com ele?
Seu corpo estava marcado e tinha várias feridas espalhadas, Andy sangrava muito e seu rosto, seu lindo rosto estava deformado como se tivesse levado uma grande surra. Eu entrei em desespero e chamei pelo seu nome várias vezes, eu tentei ir até ele, mas as cordas me impediam e era impossivel chegar até seu corpo. Eu grito mais e mais pelo seu nome e então vejo, seus lábios, seus formosos lábios formando o meu nome.
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Desculpem ter sumido, eu tinha desisto da fic pois minha criatividade tinha ido embora e eu não conseguia escrever nada, porem voltei, achei até o capitulo bom por sinal. Deixem a opinião de vocês ;))
RSP:
Maristella Lewandowski: De nada more, obg <3
Anônimo (Giovana): Respondendo aqui todos os seus comentarios :v Então, Oii Giih! Já te adc lá no wpp, obrigada por gostar eu fico muito feliz por isso e sejam bem vida <3333
Kisses and Hugs, Carolyn