Eu não poderia salva-lo.
Doia a cada segundo que eu olhava para Andy daquele jeito. Eu ainda lembro da sua felicidade de quando saimos de casa para passar as férias fora, imaginamos tudo perfeito e imaginamos voltando para casa bem, não parecia que tudo iria acabar assim. Oh, Deus... O que posso fazer? Se isso for um castigo, que castigue só a mim. Eu baixo minha cabeça e choro, mas em silêncio, e tento acalmar minha mente barulhenta que me atormentava.
- Des..culpe! - Ouço sua voz.
Eu o olho e o observo, seus olhos queriam me dizer algo, ele tinha dificuldade para falar mas eu o entendia. Não resisto, não evito que caiam mais lagrimas e limpe meu rosto.
- Nã... Não cho...re, por favor. - Diz Andy
Eu apenas o olho e ele tenta me dizer algo apenas com seu olhar,
"Vamos ficar bem" "Eu lhe prometi"
Eu lembro de suas palavras quando chegou na casa e me abraçou forte tentando me reconfortar ao máximo, eu sinto falta de seu abraço.
Perdida em milhões de pensamentos perturbadores, penso que foi um erro vim para cá, que poderíamos ter passado as férias em casa mesmo, seguros. Mas também penso, e o que seria da Eloise se não tivéssemos vindo, se ela ainda estaria viva ou esses caras já tivessem a matado. Talvez seja um pensamento egoísta meu, me odeio um pouco por isso, porque eu sei que ela ficou feliz em te-la aceitado e ajudado por esses dias e por não ter morrido mesmo perdendo sua familia. Certo, eu estou insana, minha mente está insana que mau posso controlar ela.
- Eu sinto muito que isso tenha acontecido por minha culpa - Diz Eloise
- Não foi isso culpa, - Digo - eles só são psicopatas
- Sim, foi minha culpa e eu lamento por vocês terem que passar por isso por causa de uma garotinha que conheceu á alguns dias.
Eu me espanto um pouco por suas palavras
- Mas eu irei tirar a gente daqui. - Diz ela
- Eloise... - Ela me ignora.
Não sei se poderia ficar pior pois isso já era pior o bastante para não poder suportar. De repente a porta abre-se e um deles entra e vai em direção da Eloise, que pela sua cara, ela não estava muito afim de papo. Era assustador ver o ódio nos olhos dela como se ela estivesse pronta para matar a qualquer momento.
- Nós queremos ter uma conversinha com você, garotinha.
- Foda-se todos vocês.
Ele a agarra pelos os cabelos fazendo seus rostos colarem um no outro e o clima fica tenso.
- Melhor maneirar suas palavras
Ele a solta e desamarra suas cordas deixando-a livre, livre o bastante para que ela conseguisse o golpear e bater forte sua cabeça fazendo-o quase cair, ela corre mas ele a pega pelo pé que também faz ela cair no chão e ele arrasta ela para perto de si, eu não sabia bem o que fazer então dei vários chutes cada vez mais fortes para conseguir que ele a soltasse, e consegui. Eloise correu mas antes de sair ela nos dar a sua ultima mensagem.
- Eu voltarei, não se preocupe. - Diz ela
Eu aceno com cabeça e com muito medo do que esse cara poderá fazer agora que umas de suas vitimas conseguiu sair. E sim, eu tinha toda razão de ter medo dele, logo em seguida que Eloise conseguiu sair ele se levantou, olhou nos meus olhos e eu pude ver sua fúria "O que irei fazer agora?", pensei. Na verdade, eu não poderia fazer nada. Suas mãos segura meu cabelo quase os arrancando e ele me faz deitar mesmo com as mãos amarradas, ele arranca minhas roupas. Eu gritava, gritava o mais alto possível que sentia minha garganta queimar por dentro.
- PARE!! PARE POR FAVOR, EU IMPLORO!! -Gritava
Nada o fazia parar, nem mesmo os meus gritos o incomodava, eu me remexia para adiantar de alguma coisa, mas... Nada dava certo. Eu sinto uma dor profunda quase aguda e ia cada vez ficando mais insuportável a dor, eu continuava a gritar que parecia impossível ninguém está me ouvindo, mas nem ao menos eu sabia onde estava e meu psicológico ficava cada vez pior, estava me sentindo insana.
Ele finalmente termina quando chega ao orgasmo então posso sentir o alivio da dor ter diminuído porem eu ainda sentia pontadas que me incomodava muito. Eu olho para o Andy e percebo que ele assistiu todo o show de horror, me senti péssima por isso. Não queria que isso tivesse acontecido.
O cara finalmente sai do quarto, parecendo satisfeito, e ainda ria de nossa situação. Eu olho para Andy novamente que também me olhava com o olhar de quem pedia ajuda.
- Eu sei que... Você está incapaz de cumprir o que prometeu... - Paro um pouco e respiro fundo - Mas saiba, que eu ainda não deixei de amar você por isso.
Vejo seus lábios se moverem para poder se comunicar comigo.
- Eu.. amo você...
Ele tosse anormalmente e sai sangue de sua boca fazendo sujar o chão em que permanecia, o lugar quase estava imundo por causa de seu sangue que escorria de seu corpo. Não queria deixar ele assim, não poderia...
...
Eu adormeci do nada naquela hora, procuro por Andy e vejo que ele também dormiu, seu corpo tremia pois eu vejo pela pequena janela de vidro que já estava de noite. O frio era forte e quase congelava nossas peles, imagino que Andy está se sentindo pior agora.
...
Mais tarde, acordo com um dos caras me vestindo com meu short que ele tinha arrancado, me sinto melhor por não está mais com meu corpo exposto e naquele lugar sujo. Eu tento adivinhar a hora, acho que já era de madrugada, não sei ao certo a hora mas deveria já está quase amanhecendo.
...
Já era dia, novamente, e eu ainda permanecia naquele cativeiro horrível e sujo. Mais uma vez eu olho para o Andy e ele também estava acordado, mas parecia não está em sí, seu pensamento ia longe. Ele então me nota e percebe que eu estou o observando e da um pequeno sorriso quase não conseguindo, provavelmente por causa das dores que sentia.
Eu senti que nessa manhã eu já acordei me sentindo diferente, algo em mim não está normal, algo havia mudado mas não sabia o que era.
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rsp
Anônimo: Oi, eu não pude te identificar mas como vc pediu tai mais cap. :*
Anônimo: Pse, tadinho (se identifique <3)
Anônimo: Iaew Giih pse eu penso muito em desistir mas né, agora to aki escrevendo na madrugs sendo comida pelas muriçocas T^T obg por acompanhar sempre <3
Clara Quinn: Hey, oi o// seja bem vinda moça :**
