sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sweet Revenge - My Only Mission




Eu tinha o destino nas minhas mãos. Eu tinha o poder de transformar tudo em discórdia, eu só precisava de um tempo, um pouco de tempo para pensar. Vejamos bem, eu acredito que Andy esteja escondido naquele bar e que só o dono sabia disso. Bom, o trabalho não será nada fácil, mas ai de mim se não cumprir com minha promessa. Mesmo morta, ou qualquer que fosse meu destino eu nunca me perdoaria. Eu sou uma garota forte, não sou? Sinto que meus extintos mudam conforme passa o tempo, uma parte de mim é a Allie de sempre aquela garota doce por quem um dia o mundo conheceu se apaixonou, mas a outra parte... É uma Allie diferente, uma com qual seu coração não corresponde o amor, uma pessoa fria e tem pensamentos perturbados. Eu sinto, sinto que sei qual delas escolher para agir e sei que a nova Allie tem que agir, a sem coração e fria Allie.


Você parece perdida - Diz Elouise 

Eu estou perturbada, com tudo isso. - Digo

Eu só não queria que você sentisse tudo isso. - Diz ela

Obrigada por tentar me confortar, Elouise. - Digo sem expressar sentimento.

Eu só estava tentando dizer que não deve ser pior quanto perder uma família toda, entende? - Ela me interroga.


Eu permaneço em silêncio e deixo que o vento a responda.


Não me interprete mal, Allie. Mas saiba que na sua situação você tem chances, escolhas. - Ela insiste.

Mas isso não acabou, eu nem sei se ele ainda está vivo ou que fizeram com ele. Eu nem sei qual é o plano que esse cara está armando pra cima de nós, não sei o que ele quer. Elouise, eu entendo todo o seu lado mas não precisa recordar do que aconteceu com você, foi uma tragédia e nem sua mãe nem seus irmão você poderá trazer de volta. Eu realmente não posso pensar na possibilidade do Andy está morto, por que eu não vou suportar isso. Não me faça ter pensamentos assim, te peço. - Eu lhe respondo com a paciência que não tenho.


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Eu acho que ela finalmente entendeu o fato de eu não poder pensar no Andy morto, seria o fim da minha vida. 

-Tudo bem, eu tenho um plano, eu acho. - Digo quebrando aquele silêncio. - Vamos esperar que anoiteça e que não tenha mais ninguém no bar.

- Vamos entrar sem nada? Tipo, para se defender? - Pergunta ela

- Eu não sei se temos muitas opções, não podemos ser vistas. - Digo

- Eu sei que o dono do bar guarda uma peixeira de baixo do balcão. - Diz Elouise

- Você sabe de tudo, hein! - Digo impressionada.

- Quando se tem que lutar pela sobrevivência de sua família você sai em busca de daquilo que precisa, e bem, isso inclui informações que não são necessárias... Até agora. - Diz ela 

- Não sei o que seria de mim sem você agora - Digo para reconforta-la 

- É bom ouvir isso, é bom saber que não sou inútil. - Ela diz com um sorriso de canto

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Aquele jeito fofo e meigo de ser da Elouise despertava a Allie doce, o meu lado bom, eu achava incrível o poder que ela tinha sobre mim. Ela era uma garota doce quando queria e sempre sabia qual lado seu lado mostrar para cada pessoa. Eu acho que ela sabe que tem grande efeito por mim, sinceramente, eu não sabia se aquilo era bom, eu não a conhecia como é pra ser pra poder saber quem é realmente aquela pessoa. Jesus! Que situação eu me encontro. Eu odeio muito isso e como odeio! Quero que tudo isso acabe logo, o final está próximo, posso sentir, mas não sei se será um  bom final, qual destino que levarei e se carregarei essas lembranças sozinha ou se eles morreram junto com meus sonhos, pois  não posso garantir que sairei viva. Droga! Estou sendo pessimista, eu não gosto de pensar assim, mas eu chamo isso de realidade, é o real que devo viver e não ficar só nos sonhos. Não sei se meu pensamento é certo ou errado mas é o que aprendi com a vida. Ou você aprende ou se fode, assim que é meu lema. 
Eu acho que estou ficando meio louca com tudo isso acontecendo, não é pra tanto ter que passar por tudo isso. Eu me pergunto: O que será que a vida prepara pra mim? Será que eu vou sofrer mais? Será que meu plano dará certo? E eu vou poder finalmente voltar a minha vida normal? É o que espero...

- Allie? - Elouise me desperta de meus pensamentos. - Desculpe, eu estou sendo muito chata...

- Está tudo bem... - Digo a ela.

- Espera! - Diz ela assustada olhando para a entrada do bar. - Lá está o desgraçado.

Eu olho e o vejo saindo do bar com uma garrafa de bebida... Nojento!

- Sempre bebendo, aquele filho da puta. - Diz Elouise com muita raiva.

Eu já não me impressionava com Elouise chamando palavrão, ela era uma garota nervosa ao extremo quando tirada a sua paciência, eu tinha quase certeza disso. Ele pega sua caminhonete, provavelmente onde carregou o Andy, só queria saber onde ele iria... Eu adoraria explodir aquilo agora mesmo se pudesse.

- A hora dele vai chegar. - Digo colocando a mão na barriga. - Estou morta de fome.

- Eu também... Olha, de vez em quando eu roubava comida daquele mercadinho ali. - Ela aponta para um mercado numa outra esquina 

- Boa ideia - Digo levantando e indo até lá.

- Onde você vai? - Ela pergunta olhando para mim como se dissesse "você é louca"

- Eu to com fome! - Respondo.

- Mas você vai assim se expondo? - Pergunta.

- Ora se não - Ironizo e saiu

Caminho tentando me esconder ao máximo, mesmo estando suja tentei parecer uma pessoa normal tendo um dia normal. Finalmente consigo entrar e não chamar muita atenção. Tinha muita gente e eu não sabia se era bom ou ruim. Eu vou para sessão de comida e pego alguns biscoitos e escondo na roupa junto com pacotes de salgadinhos. Eh, pra sair não vai ser fácil. Aproveitando as muitas pessoas no estabelecimento, eu consigo sair sem que o caixa consiga me ver roubando comida de sua loja pois estaria ocupado atendendo clientes. Na rua já não era tão fácil andar com pacotes de baixo de sua blusa e as pessoas perguntarem com o olhar "o que é isso?" eu rezava pra chegar logo onde a Elouise estava, enfim, consigo. Não posso dizer que na volta eu não tenha chamado atenção além de está praticamente indecente. Os olhos de Elouise brilhavam ao ver os pacotes de salgadinhos e meu estomago gritava para ser preenchido. Céus, como isso é bom!  Parece que não como por anos... Faz dias que não como, eu estava para cair de tanto que minha barriga doía. Agora reúno forças para hoje a noite.



...

- PARA! POR FAVOR! PARA! EU NÃO AGUENTO MAIS!! NÃO AGUENTO MAIS! EU QUERO QUE ISSO ACABE!! NÃÃÃO!! NÃÃAO!!!!!!


...

Mais um daqueles pesadelos horríveis. Estou super cansada de ter que te-los toda vez que durmo, eu não tenho sossego nem nos meus próprios sonhos. Eu acho que vou ser atormentada por essas lembranças pelos restos de minha vida, não sei se irei aguentar isso.
Por minutos tentando processar tudo, pensando, eu percebo que eu e Elouise dormimos enquanto esperávamos escurecer, bom, já estava de noite, eu não fazia ideia de que horas já eram mas já não passa de meia noite, eu acho. Eu acordo Elouise e a mesma tenta despertar quando a caminhonete retorna para o bar e o velho entra no bar.

- Quando entramos? - Pergunta Elouise.

- Agora. - Respondo-a.

Estava na hora! Era agora ou nunca! Hora de cumprir minha promessa e acabar com tudo de uma vez por todas. Elouise e eu caminhamos pela rua vazia até os fundos do bar. Não sei por que, eu achava que estaria mais nervosa, porem eu me sinto bem, estou tranquila e isso me assustava um pouco. Mas meu coração começou a acelerar quando entramos pelos fundos bar, meu medo era de sermos pega entrando lá. Deixei que Elouise fosse na frente para guiar até o porão quando alguém vinha em direção nossa então eu fiquei nervosa e acabei atacando a pessoa com um golpe acertando sua cabeça com um pedaço de pau que eu peguei vindo no caminho. Mais nervosa ainda fiquei ao ver o corpo no chão e se mais alguem visse iria procurar o suspeito por isso, então peguei o corpo do sujeito junto com Elouise e levamos para fora do bar, deixando o corpo escondido do lado do latão de lixo para que ninguém visse.

- Isso foi muita loucura. - Diz Elouise.

- Não é tanto quanto o que fiz antes. - Digo já me tranquilizando.

Elouise e eu voltamos ainda mais nervosas de sermos pegas de verdade dessa vez.

- Está ali! - Elouise sussurra e aponta para uma porta escondida 

Eu vou até a porta agachada para não me verem e tento abrir a porta, que por sorte, estava destrancada. Algo finalmente tinha dado certo! Então eu entro com a Elouise e desço as escadas fechando a porta depois, o lugar era quase parecido com o quarto em que ficou nós três presos e cheirava igual, era uma nostalgia, porém, ruim. E lá estava ele... Eu parei por uns segundos e meu coração foi a mil. Andy estava pior do que antes, bem mais machucado.



Que dor horrível que senti ao ve-lo daquele jeito, era pior do que toda a dor que senti enquanto eu estava presa junto a ele. Então eu corri até seu corpo, senti seu pulso e sua respiração, ele ainda estava vivo, porém estava fraco e não conseguia se mexer, aquele cara nem de seu conta de amarra-lo pois sabia que ele não era capaz. A Allie doce estava sumindo ao longo do tempo que pensava o que aquele cara fez para o Andy, minha vontade de mata-lo era maior que tudo. Eu seguro seu rosto e o faço olhar pára mim, seus lindos olhos azuis por qual eu sou apaixonada se alegraram ao encontrar os meus.

- Eu prometi que ia voltar - Digo a ele com o lado bom da Allie.- E eu voltei

Eu não segurei o choro que eu guardava e deixei que rolasse, eu sei que ele estava feliz que eu finalmente pude encontrar ele e que iriamos sair dali.

- Elouise - Eu a chamo - Olhe se não tem ninguém perto, vamos tira-lo daqui.

Ela atende ao comando e sobe as escadas depois escuto seus passos rápidos descendo de volta.

- O dono do bar, estar vindo - Diz ela desesperada.

Eu então começo a agir, deixo Andy em seu canto e me escondo ficando do lado da parede esperando ele descer completamente. Eu escuto a porta abrir, depois o rangido dela fechar e depois passos fortes descendo as escadas, eu apenas esperei o momento certo... 
Quando me dei conta vi um corpo de um gordo indo ao chão, eu enfiei o pedaço de madeira em seu estomago, não sabia que iria agir assim mas já era tarde... Eu arrasto seu corpo para que não ficasse visivel assim que alguém entrasse no porão, deixando ele encostado na parede, mas o sangue não tinha como tirar então eu não me preocupei, apenas como tirar o Andy dali. Elouise novamente vê se não tem alguém por perto e então volta para confirmar. Nós duas pegamos o corpo do Andy com muito cuidado tentando sermos o mais cuidadosas possível. Andy era muito pesado por ser muito alto e isso prejudicava um pouco nós ao subirmos as escadas, mas se tivéssemos tempo conseguiríamos tira-lo dali. Chegando na porta, Elouise abre para que possamos passar e assim conseguir sair do bar o mais rápido possível, ela abre a ultima porta para a saida e assim conseguimos tirar o Andy dali.

- Finalmente! Eu nem acredito nisso... - Diz Elouise aliviada.

- Eu muito menos, estou exausta. - Digo

- Onde colocaremos ele? - Pergunta ela

Então eu penso e de vista vem a caminhonete do velho.

- Vamos colocar ele lá. - Aponto para a caminhonete.

- Você tem certeza? E se ele sair com o Andy? - Pergunta ela preocupada.

- Ele não vai - Digo confiante.

Nós carregamos o corpo do Andy para a caminhonete e então o deixo deitado e ele suspira de dor.

- Eu vou cuidar de você. - Lhe dou um beijo 

- E agora? - Pergunta Elouise.

- Agora eu vou fazer o que eu estava muito afim de fazer: Matar - Digo friamente.

- Como vai fazer isso? - Ela me interroga

- Vou dar meu jeito. Fique com o Andy, eu irei pegar as chaves disso e então poderemos ir. - Digo a ela - Eu vou voltar.

Eu deixo a Elouise cuidando do Andy e volto para o bar, com a unica missão: Matar o cara que destruiu nossas vidas. Vou faze-lo pagar pela dor que causou e faze-lo se arrepender de tudo. A Allie mau está assumindo o papel agora, eu realmente tenho pena do desgraçado pelo o que eu sou capaz de fazer, mas não devo ter, não devo! Ele fez por onde, ele que fez eu virar essa pessoa que sou agora. Ele que despertou o meu lado sombrio e cruel, e agora vou usa-lo contra ele.

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OIEEEEEEE OLHA QUE DELICIA DE CAPITULO, JESUS! TA MUITO TENSO ISSO! E EU QUERO SABER A OPINIÃO DE VOCÊS, ME DIGAM O QUE ESTÃO ACHANDO DA NOVA ALLIE PSICOPATA? KKK ESPERO TER RESPOSTAS :*
E QUEM FOR VER OS MENINOS AQUI PF TIREM MUITAS FOTOS E FAÇAM COM QUE ELES TENHAM BOAS LEMBRANÇAS DESSA VEZ DOS FÃS BRASILEIROS, MOSTREM QUE ELES SÃO BEM QUERIDOS E BEM VINDOS AO NOSSO PAÍS, POIS, NÃO É SE GABANDO NEM NADA MAS OS FÃS BRASILEIROS SÃO SEMPRE OS MELHORES! É NOIS ARMY O//// 


rps

Maristella Lewandowski: Pse, Elouise sempre nos surpreende kk. Ahh uma pena ela não acompanhar :x mas acho legal ela achar a fic boa e é bom saber que ela é diferente pois era o meu objetivo, fazer uma fic diferente e que vcs gostassem, fico muito feliz mesmo em saber que tem resultado *-* 

Sra. Biersack.: Não, Andy ainda está vivinho mesmo estando bem machucado :_ mas o que importa é que ele está "bem" kk :v Gente agora to encabulada, todos dedicados pra mim kkk vc é um amozinho <3 Obrigada por tudo linda <33

Karina caetano: Hello, Angel! Seja muito bem vinda, te agradeço pela preferencia e espero te ver muito aqui. Beijinhooos :**



Kisses and Hugs, Carolyn!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Sweet Revenge - The Diabolical Plan

Finalmente eu pude sair dali e voltar para encontrar o Andrew. Eu não sei se o que sentia era medo ou era um alivio por ter me livrado de um deles do meu caminho... Okay, respiro fundo e continuo, eu vou quase correndo para não correr o risco de ter que encontrar aquele cara de novo. Certo, estou quase chegando e com um frio na barriga imenso que me deixava preocupada mais que o normal.
Não acreditando no que acabará de fazer começo a ser torturada pela minha mente, o que eu tinha feito foi errado e eu posso ir presa se descobrirem, mas há um porém, eu precisava fazer... "Ou você mata ou você morre!" Essa era a frase que eu fixei para que não ficasse paranoica. 
Eu precisava saber o que era que eu faria agora que restava apenas um para finalmente o pesadelo acabar... Céus, só de pensar nele penso na Elouise e na minha vontade de ir atrás dela e saber o que havia acontecido. 
Uma surpresa viria a acontecer, eu me assusto com barulhos vindo de uns arbustos, meu coração acelerou-se. Rezando para que não fosse mais alguém que vinhe-se buscar e ter que passar por toda a tortura eu começo a correr mas uma voz doce chama o meu nome, eu conhecia aquela voz: Elouise. Eu me viro para ela, com alguns metros de distância dela, não acreditei que era ela e aparentava está bem.

- Elouise... - Digo.

- Oi... - Ela responde.




Eu queria abraça-la por vê-la viva e bem, mas também queria bate-la por sumir assim e só aparecer agora porém ela deve explicações para mim. Eu não esboucei reação alguma, deixei que a mesma começasse por sí.

- Eu fico feliz que esteja bem... -Diz ela

- Digo o mesmo. -Falei.

- Onde está o Andy? - Pergunta ela com inocência e tom de preocupada 

- Onde você estava? - Pergunto meio zangada.

- Eu estava espionando o velho para que eu tivesse uma oportunidade de tirar vocês de lá, mas o cúmplice dele estava sempre por perto.

Eu não sabia se acreditava nela, ou se quando ela tentou fugir lhe deu um peso na consciência de que seria puro egoismo de si mesma por ter deixado as pessoas que lhe ajudaram quando ninguém mais poderia. Não sabia ao certo sobre nada, eu apenas lhe disse:

- Não precisa mais se preocupar com ele. Já não é mais um problema. - Digo

- O que você fez? - Ela pergunta nervosa.

- Me livrei dele, pra sempre. - A frase saiu tão sombriamente que eu mesma tive medo de mim.

Ela me olha com medo e preocupação, percebi que estava tentando achar palavras para poder dizer.

- Devo lhe comunicar que... - Ela para e eu a observo - Andy já não está mais lá.

- Como assim? Pra onde o levaram? - Pergunto desesperada.

- Tem um bar onde aquele cara frequenta e nesse bar tem um porão. Assim que cheguei aqui para poder conferir se estava livre, ele estava carregando o corpo do Andrew e colocando numa caminhonete. Desculpe, não pude evitar. - Diz ela mais nervosa possivel.

Eu sabia que ela não tinha culpa pois era só uma garota de 14 anos e não teria chances com um cara muito mais velho que a mesma. Eu confirmei com a cabeça e abaixei a cabeça.

- Onde é esse bar? - Pergunto

- A oeste da cidade - Ela responde

- Você conhece bem o caminho? - Pergunto novamente.

- Posso conseguir. - Diz ela.

- Estou confiando em você. - Digo

- Acredite, eu também quero que tudo isso acabe e que acabe com ele morto. - Sinto a frieza vindo de suas palavras.

Na verdade eu não sabia se conhecia a Elouise de verdade, uma hora ela parecia ser uma garota doce e inocente e depois em uma garota totalmente fria e sem coração. Acredito que não seja por menos, nós duas queremos o mesmo e por motivos que nos afetou de fato. 

- Acho que não somos tão diferentes não é? -Diz ela irônica.

- Não, acho que não. - Respondo

Caminhamos e não foi pouco, eu estava ofegante e com dores nas costas. Para nos entreter fomos conversando, sobre várias coisas e eu lhe questionei mais sobre o que fez depois de conseguir sair. Meu laço com Elouise estava se formando novamente, pelo menos eu acho que sim. Evitei falar sobre meus pensamentos depois que ela saiu pois não acho que foi agradável porém, eu ainda não sei se acredito nela, por que uma adolescente me faria questionar-me sobre si mesma, da forma como ela entrou em nossas vidas e manteve durante poucos dias. Toda sua história parecia ser verídico, mas será mesmo?
Bem, meus pensamentos foi interrompido várias vezes por ela me chamando eu estava totalmente "voando" com toda aquela conversa e muito ansiosa para meu recontro com Andy novamente. Lhe prometi que voltaria e ai vou eu cumprir com a minha palavra


 


- Allie? 

- Sim? - Respondo

- O que acha que vai acontecer no futuro? - Ela pergunta muito curiosa com a minha resposta.

- Eu não sei o que pensar, eu... Espero que seja um bom futuro e bem longe daqui.

- Também espero... - Sua voz muda para um tom triste 

Cansada, eu implorava para que esse inferno terminasse e eu pudesse voltar para casa. "Voltar para casa" Era outra frase que eu fixei para poder me motivar e manter minha sobrevivência.

- Não aguento mais - Digo - Estou enlouquecendo.

- Eu que o diga, fui e voltei esse caminho para poder ter chances de encontrar você pois achei muito estranho ele sair dali sem seu corpo junto. Poderia ter sido outra ocasião mas, eu preferi vim atrás de você. - Ela me conforta.

- Obrigada, Elouise. - Lhe digo.

- Era o minimo que poderia fazer... - Diz ela depois faz uma pausa - Eu cheguei a pensar que você estivesse morta então criei uma meta de conseguir salvar o Andy e finalmente sair. Desculpe, acho que não foi muito decente mas eu pensei no que seria o obvio, mas também pensei em salvar a outra pessoa que me ajudou quando eu mais precisei.

Aquelas palavras quando ditas foram tão profundas que estava noventa porcento confiante nela. E de novo Elouise mostra o seu lado doce de ser, eu lhe achava bipolar as vezes e não a compreendia. 

- Não peça desculpas, você só agiu de uma maneira correta. Mesmo eu achando que você seria incapaz de poder enfrentar aquele cara, acho que teria sucesso em conseguir o que mais quer realizar. - Digo 

- Acha que eu não poderia dar conta dele? - Pergunta ela

- Não queria que soasse rude, desculpe. - Digo

- Tudo bem... - Diz ela


Suas ultimas palavras foram quase como desafio, eu não sei o que poderia esperar da menina de 14 anos que apareceu na "minha varanda" do nada e que de repente formo um laço com ela.

- A estrada está bem ali, não vai demorar muito para chegar-mos na cidade. - Diz Elouise.

Foi quase uma piada, pra mim, parecia uma eternidade o que durou apenas dez minutos para chegar-mos.


- Está bem ali. 

Elouise aponta para um bar não muito longe de nós, parecia mais abandonado não achei que ainda estivesse sendo frequentado. Elouise e eu fomos sorrateiras até chegar ao bar, nos escondemos o máximo possivel pata não correr o risco de sermos vistas por conhecidos dele, seria o nosso fim caso acontecesse. Ao chegar-mos mais perto, paro e penso um pouco.

- Preciso saber se existe outra entrada no bar, se você sabe se ele frequenta muito e qual horário seria perfeito para pegar o desgraçado sozinho. - Digo a ela.

- Bom, basicamente o bar é aberto até meia noite. Ele é muito amigo do dono então aproveita e dorme lá sempre que pode. - Diz ela.

- Será o momento perfeito. Só preciso elaborar como irei faze-lo pagar por tudo. Minha doce vingança está sendo feita. 

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rps

Maristella Lewandowski: É uma honra saber disso *-* que ela seja bem vinda se quiser acompanhar <3 
Capitulos macabros <3 tbm adoro kkkkk. Olha vê n some muito ta?? Bj :*

Sra. Biersack: Oe giih prazer em te ver aqui novamente :v
Justamente por comentarios assim que me da vontade de continuar então n desista tbm kkk. 
É uma grande HONRAAA capitulo feito pra mim não creioooo <33 muito obrigada mesmo vc é um amor *w* Bj linda :*



Kisses and Hugs, Carolyn