Meu passado me assombra, minha mente me tortura e tudo que eu consigo sentir é dor, é só a dor. Ela vai ser parte de mim agora, como todas as minhas lembranças de terror e horror. Eu gostaria de ter o poder de voltar no tempo, eu mudaria tudo, eu faria diferente! Eu seria diferente! Eu não teria que deixar um monstro habitar em mim! Eu seria mais feliz... Porém, quem disse que nasceria na terra apenas para ser feliz? Eu concordo, eu concordo que momentos difíceis acontecem e você supera, mas não acho justo que seja algo tão forte aponto de me mandar para um manicômio pois eu estava ficando louca! Eu nunca irei superar, mas serei forte o bastante para seguir com a minha vida e tentar ser "normal", por mais difícil que tenha que ser.
Está na hora de dar um "Olá" a minha nova vida"
Depois de dias nesse hospital tentando me recuperar e ainda tentando fugir do assunto com aquele doutor que eu sempre esquecia seu nome. Todas as manhãs eu perguntava pelo Andy e eles sempre me diziam "Ele vai ficar bem" Não sei bem se acredito neles pois só eu sei o que aconteceu, mas sei que ele é forte e rezo todas as noites para que o Andy lute por sua vida. Eu ainda preciso dele, como ele precisa de mim.
Meus pais vinham me visitar todos os dias e até dormiam lá para não me deixar só. Eu sempre apreciei todo esses cuidados que meus pais tiveram comigo, tenho certeza que se um dia eu resolver ter filhos com o Andy eu seria a cópia dos meus pais pois eles sempre foram minha inspiração em tudo.
Já era noite e ela está mais fria do que nunca. Me enrolo no meu lençol e abraço meu travesseiro sentindo a macies e o meu perfume que ali estava pregnado, o doce cheiro da verdadeira eu. Eu evitava dormir pois sempre tinha pesadelos, mas era sempre o mesmo, eu finalmente estava na minha casa e totalmente recuperada do passado quando aquele velho aparecia na minha porta e matava a todos e eu chorava ao lado do corpo do Andy. Já não aguentava mais e me segurava para não dormir, mas eles me davam sedativos e eu acabava que tendo o sonho repetidas vezes ou até mais macabras, como ele dilacerando a minha na minha frente. Ele era o Freddy Krueger dos meus pesadelos. Eu até pensei em fazer terapia mas... Não, eu quero fazer tudo sozinha porque eu sou forte, não sou? Acho que sim...
Já nem sei quantos dias estou aqui e a falta que o sentia do Andy só aumentava e me fazia se sentir mal. Tive a brilhante ideia de ir até seu quarto, eu sabia qual era pois a enfermeira deixou escapar ao falar com meu médico... Eu não recordo de seu nome. Tiro a agulha do meu braço e me levanto devagar para não acordar a Elouise. Sim, a Elouise... Esses dias todo ela não parecia está diferente, ao menos na noite que ela sempre ficava calada e olhava pela janela e as vezes eu a ouvia chorar e eu ia até sua cama para lhe confortar, ela acabava adormecendo. Finalmente estou fora do meu quarto e torcendo para que nenhum médico me visse nos corredores, sempre que ouvia passos dava um jeito de me esconder, sendo atras de plantas ou entrando em salas até chegar em seu quarto. Fecho a porta lentamente e aproximo-me dele, não seguro minhas emoções e choro ao ver seu rosto pálido com cortes que ainda estavam cicatrizando, eu toco em sua mão e ela estava gelada, seus batimentos pareciam fracos mas acho que ele está melhor comparado a antes, parecia está se recuperando. Pego uma cadeira e sento do lado de sua cama e pego em sua mão gelada novamente. Eu o olho durante minutos e de repente vem toda as lembranças do nosso passado, de tudo que fizemos, novamente. Oh, Andrew... Como eu queria te ter agora. Eu fico boa parte do tempo segurando sua mão e o olhando, quando resolvo sair.
- Seja forte, por favor! Eu estou aqui por você e irei lutar por você. Pra sempre, certo? - Digo antes de soltar sua mão.
Eu levanto e beijo seus lábios delicadamente.
- Eu amo você! - Digo.
A sala fica mais fria em questão de segundos e eu sinto como se alguém estivesse comigo, uma presença e era boa! Acho que fiquei um minuto ali parada apreciando o momento, então resolvo sair, novamente, fecho a porta lentamente e caminho pelo o corredor me escondendo dos médicos até meu quarto. Abro a porta e fecho-a e caminho até minha cama. Deito-me e faço todo o processo novamente de me enrolar no lençol e agarrar meu travesseiro, dessa vez, eu não resisto ao sono que persistia em ficar.
Outra vez eu tenho aquele mesmo pesadelo. Estou em casa e totalmente recuperada do passado, quando inesperadamente alguém bate na porta, era ele! Eu via toda sua fúria estampada em seu rosto, então ele me empurra e entra para matar minha família, mas algo acontece. Andy do nada aparece com uma faca na mão indo diretamente no peito daquele velho! Eu vejo seu corpo cair ao chão e melar toda a minha sala de sangue. Andy se aproxima de mim, eu estava imóvel, então ele coloca suas mãos sobre meu rosto e diz:
- Seja forte! Eu estou aqui por você e irei lutar por você, não desista de mim. Pra sempre, certo? - Diz ele abrindo o seu melhor sorriso e me beija. - Eu amo você!
Lembro de acordar chorando naquela manhã e a Elouise me olhava assustada perguntando o que havia acontecido. Eu apenas lhe disse que estava tudo bem me deitei novamente. Poucos minutos o doutor entra juntamente da mesma enfermeira que nos trazia comida todos os dias, hoje ela trouxe torradas com um copo de suco de laranja e geleia.
- Bom dia, meninas! Ótima manhã não é mesmo? Tenho boas noticias para vocês e uma má também. - Diz ele pegando sua prancheta. - A boa é que os resultados de seus exames não deu nada.
Ótimo! Eu poderei ir para casa, finalmente.
- A má é que o rapaz que está com vocês está ainda muito fraco pela falta de alimentação e vitaminas, o que causou anemia, muita perda de gordura e baixa imunidade, que é mais fácil dele contrair mais doenças. Por tanto, ele ficará sobre cuidados médicos até que volte ao normal. - Ele finaliza olhando para mim.
- Ok! Eu agradeço muito a sua ajuda doutor... - Droga! Eu ainda não lembro seu nome.
- Campbell! Me chame de Evan, apenas. - Ele ri de uma maneira gentil - Você uma graça, Allie! Vocês poderão sair amanhã pela manhã.
Ele sai do quarto junto com a enfermeira, me deixando totalmente constrangida na frente da Elouise que ria da situação. Comi meu café da manhã lentamente pois estava distraída pensando no meu louco sonho. Afinal, o que aquilo significava? Será o Andy que invadiu meu sonho para tentar se comunicar? Ou era apenas uma mera coincidência? E quanto aquele frio no quarto dele? O que era aquilo? São tantas perguntas que eu me perdia até.
Não me restou fazer mais nada naquele dia a menos conversar com Elouise sobre nossas vidas, nossos costumes, entre outros... Ela era boa quando queria conversar e isso fez com que o tempo passasse mais rápido. Na noite daquele mesmo dia eu levantei novamente da cama e fui até o quarto do Andy, ele parecia está do mesmo jeito. Agora eu via o seu corpo, estava esquelético e isso me assustava. Como na noite passada, eu segurei a sua mão e o olhei por um tempo como se conversássemos telepaticamente. Eu lhe disse que iria embora, que não queria ir e deixa-lo lá, mas estaria todos os dias com ele acompanhando a sua recuperação. Eu estava uma mudança na temperatura, mas nada aconteceu, nem mesmo a presença eu consegui sentir. Eu o beijo e deixo seu quarto, assim, voltando para o meu. Demorou até que eu conseguisse dormir. Naquela noite eu não tive o pesadelo, o que me deixou assustada e aliviada, não sabia qual dos dois sentia. Será ter algo haver com aquele sonho? Eu gostaria de obter respostas.
Na manhã seguinte eu acordo com a claridade no quarto, vejo a Elouise que já estava trocada.
- Bom dia! Como foi sua noite? - Diz ela.
- Bom dia! Não sei, meio estranha eu acho... - Digo me levantando.
- Estranha? Por quê? - Pergunta.
- Ahh, nada de mais. O doutor Evan já veio? - Perguntando tentando fugir do assunto.
- Ainda não. Acho que ele pensa que estamos dormindo. - Responde.
- Oh! Vou me trocar então. - Finalizo nossa conversa pegando minha bolsa que minha mãe deixou para mim e vou até o banheiro.
Eu começo a me despir e tomo um relaxante banho, logo após pego minhas roupas e visto. Quando saio, vejo Elouise conversando o com doutor Evan, então resolvo me juntar a conversa.
- Bom dia, Allie! Como se sente? - Ele pergunta sorridente.
- Melhor, eu acho. - Digo retribuindo o sorriso.
- Ótimo! Seus pais já estão lhe esperando. - Diz ele nos guiando até a porta.
Eu caminho até a porta, em seguida, até a sala de espera onde estaria meus pais. Eu abraço os dois feliz em vê-los, parece que eles demonstram o mesmo. Eles também abraçam a Elouise como se a conhecessem a anos, fico feliz que estejam se dando bem pois agora iram se ver mais vezes.
Meu pai nos leva em seu carro até a minha casa, céus, como é bom revê-la novamente! Eu abro a porta e tudo ainda está do jeito que deixei antes de sair. Eu olho tudo e sinto como se estivesse fora a anos. É tão bom poder está em casa, só falta o Andy para completar.
- Allie... - Minha mãe me chama e eu a olho.
- Precisamos conversar. - Ela olha para mim séria.
Aquela tipica frase "precisamos conversar" me dava calafrios desde pequena, era como um filme de terror. Seria uma boa frase para um roteiro.
- Ok, eu sei o que querem saber. Pai, mãe eu preciso que vocês mantenham a calma por mais difícil que seja. - Minhas falas pareciam assustar eles. - Bom, nos primeiros dias que chegamos lá estava tranquilo e tudo mais, até que a Elouise apareceu em nossa porta totalmente machucada. Nós a ajudamos, claro. Mas o pior não é esse. Os dias passaram e começamos a ouvir coisas estranhas e não sabíamos o que era. Foi quando um dia um cara estranho apareceu na casa e nos aprisionou durante dias.
Minha mãe começou a passar mal então eu corri para pegar água. Ela bebe e pede para que eu continue.
- Acontece que ele e mais outro nos torturou durante esses dias. Um dia, eu conseguir fugir dali. Eu não queria lhes contar essa parte... - Meu pai me olhou preocupado e assustado - Mas eu matei eles.
Eu só pude ver a minha cair no sofá, eu não queria causar nada disso. Meu pai e eu deitamos ela no sofá enquanto Elouise pegava por um travesseiro. Meu pai senta na poltrona e não para de me olhar.
- Desculpe, pai. Eu fiz o que tinha que fazer para sobreviver. Talvez eu não estivesse aqui se não tivesse feito aquilo. Desculpe - Digo já chorando.
Meu pai senta ao meu lado no sofá e me abraça até eu me acalmar.
Mais tarde minha mãe acordou e então lhe pedir para que não fizesse nada, ela exitou mas eu implorei para não dizer nada e o que importava agora era a vida do Andy.
- Allie... - Minha mãe me chama e eu a olho.
- Precisamos conversar. - Ela olha para mim séria.
Aquela tipica frase "precisamos conversar" me dava calafrios desde pequena, era como um filme de terror. Seria uma boa frase para um roteiro.
- Ok, eu sei o que querem saber. Pai, mãe eu preciso que vocês mantenham a calma por mais difícil que seja. - Minhas falas pareciam assustar eles. - Bom, nos primeiros dias que chegamos lá estava tranquilo e tudo mais, até que a Elouise apareceu em nossa porta totalmente machucada. Nós a ajudamos, claro. Mas o pior não é esse. Os dias passaram e começamos a ouvir coisas estranhas e não sabíamos o que era. Foi quando um dia um cara estranho apareceu na casa e nos aprisionou durante dias.
Minha mãe começou a passar mal então eu corri para pegar água. Ela bebe e pede para que eu continue.
- Acontece que ele e mais outro nos torturou durante esses dias. Um dia, eu conseguir fugir dali. Eu não queria lhes contar essa parte... - Meu pai me olhou preocupado e assustado - Mas eu matei eles.
Eu só pude ver a minha cair no sofá, eu não queria causar nada disso. Meu pai e eu deitamos ela no sofá enquanto Elouise pegava por um travesseiro. Meu pai senta na poltrona e não para de me olhar.
- Desculpe, pai. Eu fiz o que tinha que fazer para sobreviver. Talvez eu não estivesse aqui se não tivesse feito aquilo. Desculpe - Digo já chorando.
Meu pai senta ao meu lado no sofá e me abraça até eu me acalmar.
Mais tarde minha mãe acordou e então lhe pedir para que não fizesse nada, ela exitou mas eu implorei para não dizer nada e o que importava agora era a vida do Andy.
Como eu disse, todos os dias eu estava indo visitar o Andy e aos poucos eu via resultado. Ele já estava voltando a sua cor normal e aparentava está mais saudável, suas cicatrizes quase não dava para notar.
Durante todos esses dias eu não tive mais aquele pesadelo que me assombrava, agora eu dormia bem, porém não melhor pensando no dia em que o Andy voltaria para a casa. Foi quando um dia eu recebi uma ligação do doutor Evan, dessa vez eu lembrava seu nome, dizendo que o Andy havia acordado. Eu não aguentei a felicidade e disse que iria para o hospital imediatamente. Peguei meu carro, deixei a Elouise aproveitando em casa e corri para lá. Cheguei na recepção e informei que estava a visita, a moça já me conhecia então não demorou e permitiu a passagem. Corri para o quarto do Andy, e lá estava ele, de pé olhando a janela. Ele ouve o ranger da porta e olha para atrás, foi como amor a primeira vista.
Eu corri em sua direção e o abracei fortemente, ele fazia o mesmo. Demoramos minutos só daquele jeito, eu não conseguia parar de chorar. Andy olha para mim com a mão sobre meu rosto e diz:
- Obrigado por não desistir de mim. - Diz ele.
- Eu disse que iria lutar por você. - Digo
- Pra sempre, certo? - Pergunta ele sorrindo.
- Certo. - Digo sorrindo e o beijando em seguida.
Então ele ouviu mesmo o que eu disse. Era ele aquela presença que senti naquela noite. Era ele. Oh, Deus, como eu o amo. Eu o amo tanto que fui capaz de matar uma pessoa por ele. Andy era meu bem mais precioso e eu morreria se o perdesse. O doutor Evan disse que ele receberia alta já no outro dia e que ele deveria ir numa consulta com um nutricionista todo mês para recuperar seu estado nutricional.
Os pais do Andy o visitava sempre, e no final, ele teve que explicar tudo a eles também. A Amy quase desmaiou igual a minha mãe e o Chris ficou muito bravo com a situação, mas eles estavam felizes em vê-lo bem novamente.
Andy e eu voltamos a morar na nossa casa, agora, com a companhia da Elouise que adotamos meses depois.
Com meus pesadelos ainda me atormentando eu consegui conviver com isso sem parecer uma louca. Andy, Elouise eu vivíamos como uma família normal e eu pude voltar a trabalhar com o que eu amava: Designer. Todos os dias eu acordava com medo de ainda está naquele lugar e que a minha volta para casa era apenas um sonho. Mas eu realmente estava e estava mais feliz do que nunca!
Eu estou guardando um segredo a semanas, nossa família irá receber um membro em breve e estou esperando um momento certo para poder anunciar sua chegada. Esse acontecimento será um recomeço para as nossas vidas, a nova alegria da casa. Agora seremos só nós quatro. O passado ficará no passado, eu irei viver o presente e pensarei no futuro como o melhor para nós. Não olharei para atrás, seguirei minha vida e seja o que for que esteja me esperando no futuro, só digo uma coisa: Eu estarei pronta!
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Então é isso ai, amores. Esse é o fim da fanfic (triste ne '^'), o próximo mês ela irá fazer um ano, significa que eu demorei pra karaio pra postar kkkk eu sei perem N ME AGRIDAM XD.
Obrigada a todas vocês que me acompanharam esse tempão, eu não sei se vou continuar a escrever, talvez sim, dependem de vocês, porém não acho que eu vá voltar :c. Mas obrigada por tudo, eu vou sentir a falta de todas vocês E MIL PERDÕES PELA DEMORA pois é, eu não andei muito inspirada e também a escola me ocupa. Então é isso, se quiserem manter contato é só pedir. Beijinhos xoxo :*** Amo vcs <3 <3 <3 <3 <3
Maristella Lewandowski: Oi Oi Mari, como vai? Pois é, final né, sempre triste um fim de uma fic </3. Finalmente né, o que achou do final? *-* Eu n sei se vou continuar, sinceramente ;c e obrigada, fico feliz que goste :3 E sim, é fofa sim rç :*
Karina caetano: Hey Kari, como está? Continuei ai, o fim, mas né kk. Comente o que achou se puder. Beijinhos :**
Kisses and Hugs, Carolyn.
EU CHOREI COM ESSE FINAL! ❤
ResponderExcluirBom,não sou leitora nova,já li seu imagine 2 vezes,e amei muito *-* .Gostei do final da "Sweet Revenge" e seria muito legal se você continuasse a escrever! :)
Bejinxx :*
Fico tão feliz em ver isso <3 <3
ExcluirMas creio que não voltarei a escrever, porém obrigada por não desistir, és importante pra mim <3
AMEI PFT D+ <3
ResponderExcluirObrigada, obrigada *-* <3
Excluircaraiooooo eu sumi :') faz uma outra fic amor <3
ResponderExcluirPerfect, muito foda chorei demais.<3
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCadeee vc continuaaaa
ResponderExcluirAi que saudades daqui, de todas vocês :/
ResponderExcluirQueria ter a mesma vibe que tinha antigamente de escrever...