segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sweet Revenge - My crazy predictions

Ouço vozes. Parece que a alguns metros de distancia. Eu ouvia o meu nome, aquela voz pronunciava meu nome com o toque de doçura na sua voz. Uma voz feminina e atraente. Ela me chamava e eu segui seus comandos, o timbre de sua voz me guiava onde ia e cada vez ia ficando mais perto. A voz ficava mais alto conforme me aproximava, eu estaca em um ambiente escuro porém percebi que estava ao ar livre, eu estava dentro de uma floresta desconhecida, sozinha e com apenas uma lanterna iluminando meus passos.

- Allie! -Dizia a voz cada vez mais alto.

Me deparo, de repente, com uma casa totalmente destruída, aos pedaços.

- Entre! -Disse a voz.

Eu aproximei-me da porta em seguida a minha mão na maçaneta, que por incrível que pareça, estava de pé porém quando abri a porta caiu sobre meus pés.

- Venha. -Disse ela.

Eu segui o  comando, com os nervosos a flor da pele entrei na casa, cocheiro era de fumaça e poeira, moveis estavam queimados outros só restaram as cinzas. Andei pela casa olhando cada comodo seu, só restavam os destroços dela.

- Por aqui. -Disse ela.

Entrei em um comodo que parecia ser a cozinha, havia o fogão e uma geladeira que ainda lhe restavam partes que não foram queimados por completo. Olhei para a figura em pé que observava janela a fora, era um mulher morena e alta, pele pálida, labios finos e bem desenhado com um vestido azul de alça. Ela não olha para mim, apenas continua a olhar pela janela.

- Você tem que protege-la -Disse ela num tom preocupada.

Eu não tinha entendido muito bem e ela continua.

- Ele irá atrás dela. Você tem que protege-la.

Então ela se vira para mim finalmente, seus olhos eram cor mel.

- Proteja a minha filha.

Então sua imagem se desmancha  de ante de meus olhos, virando em cinzas, desaparecendo totalmente fazendo-me assustar com a cena e acordar ofegante e suando frio. Andy estava segurando meus braços assustado com minha reação, então ele me faz olhar em seus olhos e retomo conta de que estávamos no nosso quarto temporário.

Andy: Calma, calma Allie! Sou eu.

Allie: Ai minha cabeça.

Eu relaxo na cama respirando aliviada.

Allie. O que aconteceu?

Andy: Você estava suando frio e de repente levantou do nada, me assustei.

Eu olhei para ele que parecia está preocupado.

Allie: Apenas...?

Andy pausa um pouco, respira fundo antes de continuar.

Andy: O Danny sumiu.

Allie: Como é?

Eu levantei com tanta rapidez que me deu tontura.

Allie: Mas Andy... Mas... Ele estava aqui até ontem, estava tão bem.

Andy: Esse nem é o pior.

Sua frase me ocorreu um arrepio na espinha.

Allie: Andrew o que aconteceu? O que é pior que isso?

Andy: O pior que isso é que eu encontrei ele hoje, com a garganta cortada.

Allie: Não pode ser.

Andy: Sinto muito.

Allie: Diga que isso é umas das suas brincadeiras -Digo quase chorando- Por favor.

Eu sento na beira da cama olhando para ele. Infelizmente ele nega com a cabeça.
A dor de uma perda é imensa principalmente quando se ama o mesmo. Oh, Danny... Por que?
Andy me abraça e eu me conforto nos seus braços.

Andy: Eu peguei o corpo e deixei do lado da casa.

Allie: Vamos enterra-lo.

Larguei os braços do Andrew, saindo do quarto e descendo as escadas, passo pela sala e finalmente estou do lado de fora. Vejo a Elouse em pé de costas para mim, me aproximo dela, olhando sobre seu ombro e vejo o corpo de Danny com a garganta mutilada. A dor foi maior em vê-lo daquele jeito.

Elouse: Eu sinto muito.

Eu não a respondo, apenas fico olhando para ele.

Elouse: Eu tinha um também, mas dai ele fugiu de casa. Minha mãe disse que os cachorros sempre voltam, mas ele não voltou.

Eu via os esforços que Elouse tentava para me reconfortar. Então lembro-me do sonho, aquele sonho estranho que me fez acordar fora da realidade.

Allie: Como era a sua mãe?

Elouse parecia um pouco incomodada com a pergunta, mas não se importou.

Elouse: Ela era... Linda, praticamente. Era morena com a pela branca feito neve, era doce como mel que na verdade era a cor de seus olhos. Antes que pergunte, meu pai era ruivo e eu sou cópia fiel dele. -Ela muda de expressão de drama para de calma e segura- Mas eu queria ter nascido parecida com ela. 

Allie: Entendo...

Ela olha para mim quase que debochando.

Elouse: Não. Não entende.

Ela bufa como um riso de deboche depois para e fica serie novamente.

Elouse: Quem quer que tenha feito isso...

Allie: Não é humano. -Eu a interrompo.

Elouse: Sim.

Ela se acanha um pouco.

Elouse: Olha, obrigada por terem cuidado de mim. Eu não sei o que seria se eu não tivesse acabado na sua varanda.

Allie: Você tem sorte garota. 

Eu sorrio pra ela que retribui com um também. Andy chega com uma pá para cavar no quintal. Ele começa o trabalho e eu busco plastico para cobrir o corpo do Danny que já estava começando a cheirar mau. Andy termina o buraco e carrega o Danny até ele, enterrando-o em seguida. Elouse me abraça do nada, me surpreendi com a garota então eu retribuo, estava criando um laço com ela.

...

A noite caiu e hoje é o Andrew que prepara o jantar. Peixe, arroz e fritas era um dos meus pratos favoritos.

Andy: Eu tenho que ir saber do nosso carro. Não tem sinal de rede por aqui, então...

Allie: Vai ter que ir a pé até a cidade.

Andy: Odeio.

Allie: Trouxa. -Debocho dele.

Andy: Eii eu nem tive culpa. -Ele faz drama

Allie: Eu seii!! É legal zoar você.

Andy: Engraçadinha.

Eu pisco para ele com o sorriso malicioso.

Elouse: Será que teremos uma noite tranquila hoje?

Allie: Eu espero. Ultimamente está acontecendo coisas muito estranhas.

Elouse: Ata, desculpa.

Eu não sei qual foi o propósito de sua frase mas tento consertar o que falei.

Allie: Não isso, tipo.. é que... Ahh você entendeu.

Elouse: Claro que entendi 

Todos começamos a rir quando ouvimos um barulho de algo que arremessaram na porta.

Allie: A não.

Andy: Sinceramente? Eu estou com medo.

Allie: Não é o único.

No momento todos permaneceram quietos, um olhando para o outro esperando que outra batida fosse feita ou se ouvissem algo fora do normal.

Andy: Vai ver foi a alma do Danny querendo entrar.

Elouse rir da piada sem graça mas eu repreendo o Andrew.

Allie: Respeite os mortos!

Andy: Ta, ta desculpa. -Diz ele parando de rir.

Elouse: Desculpe, mas não resistir.

Allie: Vocês não tem coração? -Eu começo o meu drama, brincando

Andy: Não chora, bebê.

Elouse: Calma, ele vai voltar.

Andy e Elouse rir mas eu me contentei por ainda está com o coração partido pela perda.

Allie: Que sem graça.

Andy: Foi de leve. Desculpa.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Final do cap. Obrigada por chegarem até o final e estarem sempre aqui :33 
Queria avisar que eu fiz um grupo no Facebook apenas para quem lê a fic. Cliquem aqui e entrem. Lá eu irei postar todos os cap. quando saírem e deixar todas vocês atualizadas. Aceitarei todas. Meus contatos estão na barra ao lado (FB e TT). Beijinhooos :*** Fui.



Kisses and Hugs, Carolyn.

Um comentário: